segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Romanos usavam redes sociais 
há dois mil anos!!!
Para Tom Standage, Facebook e Twitter são reencarnações de ferramentas antigas de comunicação e interação.

'Tablet de cera' usado na Roma Antiga (Foto: Museu Romano-Germânico de Colônia)

Ao tuitar ou comentar embaixo do post de um de seus vários amigos no Facebook, você provavelmente se sente privilegiado por viver em um tempo na História em que é possível alcançar de forma imediata uma vasta rede de contatos por meio de um simples clique no botão 'enviar'.
Você talvez também reflita sobre como as gerações passadas puderam viver sem mídias sociais, desprovidas da capacidade de verem e serem vistas, de receber, gerar e interagir com uma imensa carga de informações.
Mas o que você talvez não sabia, é que os seres humanos usam ferramentas de interação social há mais de dois mil anos. É o que afirma Tom Standage, autor do livro "Writing on the Wall - Social Media, The first 2.000 Years" (Escrevendo no Mural - Mídias Sociais, Os primeiros 2 mil anos, em tradução livre).
Na obra, Standage, que é editor de conteúdo do site da revista britânica The Economist, afirma que redes sociais como o Facebook, Twitter e Tumblr podem ser as últimas encarnações de uma prática que começou por volta do ano 51 a.C, na Roma Antiga.
Segundo Standage, Marco Túlio Cícero, filósofo e político romano, teria sido, junto com outros membros da elite romana, precursor do uso de redes sociais.
O autor relata como Cícero usava um escravo, que posteriormente tornou-se seu escriba, para redigir mensagens em rolos de papiro que eram enviados a uma espécie de rede de contatos.
Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto, acrescentavam seus próprios comentários e repassavam adiante.
'Hoje temos computadores e banda larga, mas os romanos tinham escravos e escribas que transmitiam suas mensagens', disse Standage à BBC Brasil.
'Membros da elite romana escreviam entre si constantemente, comentando sobre as últimas movimentações políticas e expressando opiniões'.
iPad romano

Além do papiro, outra plataforma comumente utilizada pelos romanos era uma tábua de cera do tamanho e da forma de um tablet moderno, em que escreviam recados, perguntas ou transmitiam os principais pontos da acta diurna, um 'jornal' exposto diariamente no Fórum de Roma contendo um resumo de debates políticos, anúncios de feriados, de nascimentos e de óbitos, e outras informações oficiais.

Essa tábua, o 'iPad da Roma Antiga', era levado por um mensageiro até o destinatário, que respondia embaixo da mensagem.
'Esse sistema é provavelmente o antepassado mais antigo do torpedo de celular', compara o autor.
Outra curiosidade relatada no livro é que o hábito de abreviar palavras e expressões, amplamente usado nos dias de hoje, também era comum entre os romanos.
Entre as expressões mais correntes estavam 'SPD', que significa 'Envia muitos cumprimentos' e S.V.B.E.E.V: 'Se você está bem, que bom. Eu estou bem'.
'Escrevendo no Mural' descreve a evolução das mídias sociais ao longo da História e mostram o grande impacto da criação do papel e da invenção do processo de impressão sobre a comunicação social.
'Na corte de Ana Bolena (uma das mulheres do rei da Inglaterra Henrique VIII), o manuscrito de Devonshire era um Facebook do século XVI, permitindo aos cortesãos se comunicarem por meio de poesias e fofocas nas páginas que circulavam pelos corredores do palácio', diz o autor.
Standage conta como os panfletos do teólogo alemão Martinho Lutero, que desencadearam a Reforma Protestante no século XVI, foram disseminados rapidamente pela Europa depois que as pessoas começaram a replicá-los e, depois, imprimi-los.
'Ele não esperava que isso fosse acontecer, que as pessoas fossem disseminar sua mensagem de que a Igreja precisava ser reformada. Foi uma disseminação social e viral', diz o autor.
Anomalia histórica

Para o Standage, o advento e a popularização da comunicação de massa no século XIX - com jornais e livros - e no século XX - cinema, rádio e TV - ofuscaram os modelos sociais de distribuição de informação que haviam prevalecido durante séculos.

'As pessoas passaram a obter informações das mídias de massa e não mais de seus amigos, em um processo de mão única, sem interação', diz o autor.
Na última década, a internet abriu caminho para o renascimento das plataformas sociais de comunicação que, para o autor, se tornaram tão eficientes que passaram a competir com as mídias de massa.
'Agora o grande desafio das grandes organizações de mídia é gerar conteúdo de mão dupla, porque já sabem que o de mão única foi uma anomalia histórica que não funciona mais'.
Para Standage, sua obra reflete que o ser humano, independentemente da época em que vive, nutre o desejo profundo de se conectar e compartilhar ideias e impressões com outras pessoas.
'Este desejo é construído nos nossos cérebros. A tecnologia vai e vem, mas a natureza humana continua a mesma'.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

15 passos para adotar tecnologias em sala de aula

Para um professor que só foi se relacionar com a internet apenas depois de adulto, as tecnologias digitais, tão familiares para crianças e adolescentes, podem até parecer um universo hostil. Mas, de acordo com Luciana Allan, diretora do Instituto Crescer para a Cidadania e especialista em tecnologias aplicadas à educação, não há o que temer.
Luciana afirma que com a adoção das tecnologias digitais dentro e fora das salas de aula, o processo de ensino e aprendizagem vem se tornando, rapidamente, um grande desafio para uma geração de professores que estudou e aprendeu a ensinar em uma era pré-digital.
Confira os 15 passos enumerados por Luciana, para que os professores adotem tecnologias digitais como ferramentas pedagógicas na sala de aula:
1. Acredite que as tecnologias digitais podem colaborar para promover novas práticas pedagógicas;
2. Entenda como estes recursos podem ser incorporados à rotina escolar;
3. Conheça algumas possibilidades que fazem sentido dentro da sua área de trabalho e se aproprie de algumas ferramentas tecnológicas;
4. Planeje novas estratégias de ensino que tenham o aluno no centro do processo de aprendizado e o professor como mediador da construção do conhecimento;
5. Pense em um ensino mais personalizado e uma avaliação que leve em consideração as necessidades de cada aluno, visto que o conhecimento está disponível e o foco da educação não é mais a transmissão de conteúdo, mas sim o desenvolvimento de competências e habilidades;
6. Incentive os alunos a pesquisar na internet. Oriente-os a pesquisar fazendo uso de palavras-chave e símbolos. Além disso, indique bibliografias e sites úteis para que desenvolvam com qualidade o trabalho;
7. Permita que os alunos comparem informações e discutam sobre os temas pesquisados, sinalizando a confiabilidade da informação;.
8. Estimule os alunos a produzir seus próprios textos, em diferentes formatos, a partir das pesquisas realizadas na internet e em outras mídias, bem como a mencionar autores e fontes pesquisadas;
9. Motive os alunos a participar de projetos colaborativos, inclusive com estudantes de outras escolas no Brasil e no exterior;
10. Crie ou estimule seus alunos a criarem um espaço virtual exclusivo para produção de trabalhos colaborativos (uma página no Facebook, um perfil no Twitter, um blog, um disco virtual);
11.  Incentive os alunos a compartilhar seus trabalhos na internet para que qualquer pessoa possa ter acesso, contribuir e fazer críticas;
12.  Valorize o uso de diferentes recursos tecnológicos para produção de trabalhos escolares, como vídeos, fotos, podcasts, blogs, slides, gráficos, banco de dados, ou seja toda e qualquer ferramenta que possa ser utilizada no dia a dia escolar ou futuramente no mercado de trabalho;
13.  Permita diferentes formas de manifestação e expressão no desenvolvimento dos trabalhos, dando espaço à criatividade e pró-atividade;
14.  Engaje os alunos em tarefas desafiadoras, que façam sentido para suas vidas, que proporcionem o trabalho em equipe e administração do tempo;
15.  Propicie a produção de games, estimulando o raciocínio lógico, com o uso de softwares de programação.
FontePorvir

sábado, 19 de outubro de 2013

Facebook em Educação

Enquanto o uso de email tem caído entre os alunos, a comunicação por redes sociais tem aumentado. Nesse sentido, como plataforma para comunicação, o Facebook já ocupa um espaço importante na educação.
Pesquisas concluiram que perfis de professores no Facebook ricos em informações pessoais geraram motivação prévia dos alunos, aprendizado afetivo e maior credibilidade para o professor. Outra pesquisa concluiu que os alunos têm mais vontade de se comunicar com seus professores se eles já os conhecem no Facebook. Para os autores das pesquisas, haveria evidências suficientes de que as relações entre alunos e professores construídas no Facebook podem gerar um canal de comunicação mais aberto, resultando em ambientes de aprendizagem mais ricos e maior envolvimento dos alunos.
Eu tenho brincado há bastante tempo com o Facebook como ambiente virtual de aprendizagem. No semestre passado, por exemplo, em uma disciplina na Universidade Anhembi Morumbi, usei-o paralelamente ao Blackboard, nosso LMS oficial. Hoje lancei uma pergunta para os meus alunos no grupo privado que criamos no Face:
Qual plataforma você acha que foi mais útil para o seu aprendizado na disciplina Informática Aplicada?
Resultado parcial: 10 x 2 – adivinhe para quem?
Neste semestre pretendo fazer uma experiência ainda mais radical. O Facebook tem se tornado uma ferramenta cada vez mais fantástica, muito mais leve, flexível e prática que os AVAs tradicionais.
Mas não somos apenas eu e meus alunos que achamos isso.
 Chu e Meulemans, em The problems and potential of MySpace and Facebook usage in academic libraries (2008), concluem que os alunos preferem se comunicar pelo Facebook do que por LMSs. Salaway, Caruso e Kark, por sua vez, concluem que o uso do Facebook é maior do que o dos LMSs (isso também em 2008!).
 Schroeder e Greenbowe, em The Chemistry of Facebook: Using Social Networking to Create an Online Community for the Organic Chemistry Laboratory(2009), tiram conclusões ainda mais marcantes: o Facebook foi um método mais efetivo e eficiente para discussão dos temas da aula, em comparação ao fórum de discussão do WebCT; o número de posts dos alunos foi quase 400% superior no Facebook do que no WebCT; a qualidade dos posts também foi superior; e as discussões continuaram durante todo o semestre. Sem colher (ainda) estatísticas precisas, tenho percebido o mesmo em minhas experiências com o Facebook e outros LMSs.
De lá para cá, foram surgindo muitas outras publicações sobre o uso do Face em educação. O recente Back to the “wall”: How to use Facebook in the college classroom (12/2011), por exemplo, cobre as referências anteriores e várias outras. Lego e Towner notam que parece haver relutância, tanto por parte de professores quanto de alunos, em usar o Facebook para objetivos educacionais, embora exista uma porcentagem significativa de alunos usando ou querendo usá-lo em suas experiências educacionais. Como o artigo foi escrito há quase 1 ano, as coisas podem ter mudado de lá para cá. Mas os autores concluem:
Em nosso ponto de vista, softwares de redes sociais, como o Facebook, oferecem oportunidades únicas para a educação: facilitando a comunicação, facilitating communication, promovendo uma comunidade de aprendizagem e promovendo competências do século XXI.
Vejamos então alguns dos recursos do Facebook que podem ser usados em educação.
Só com um perfil e os recursos básicos, já dá para fazer muita coisa. O mural do Facebook no mural foi sendo aperfeiçoado, influenciado pelos microblogs, e hoje oferece um stream de textos, notas, imagens, vídeos, avaliações, comentários, eventos etc. dos seus amigos. Mostra também as atualizações de páginas que você curte e dos grupos a que você pertence. O mural pode servir, portanto, de espaço de comunicação e de discussão, e alunos e professores podem ser marcados, para incentivar sua participação. Mensagens internas (síncronas ou assíncronas) servem também como um importante canal de comunicação, e eventos podem ser utilizados para lembrar de prazos, encontros, palestras etc.
Mas há outros recursos. Grupos são espaços online em que as pessoas podem interagir e compartilhar recursos e comentários. É uma maneira de alunos e professores trabalharem em projetos colaborativos. É possível criar grupos abertos, privados e fechados, o que ajuda a preservar a privacidade de seus membros e dos temas discutidos. Quando um membro posta algo no grupo, como um link para um artigo, uma questão ou uma atividade, outros membros receberão uma mensagem do Facebook com a atualização. 
Páginas permitem também interações entre membros do Facebook. Uma página é pública, ou seja, qualquer um pode curti-la, passando a receber atualizações de seu conteúdo em seu feed de notícias. Páginas são, portanto, uma maneira simples de professores e alunos compartilharem links, artigos, vídeos ou feeds de RSS. Nas páginas no Facebook, é possível também utilizar notas e comentários, além de vários outros recursos, como fóruns de discussão. Você pode, por exemplo, criar uma página para sua disciplina e seus alunos podem curtir páginas que outros criaram. Entretanto, ao contrário de grupos, as páginas não podem ser fechadas ou secretas, ou seja, tudo o que for postado em uma página torna-se automaticamente público.
Algumas páginas com conteúdo educacional interessantes de acompanhar: Discovery Channel Global EducationEncyclopaedia BritannicaNASA e National Geographic Education.
Além desses recursos básicos, há vários outros aplicativos que podem ser utilizados em perfis, no mural, em grupos e em páginas no Facebook.
SlideShare, por exemplo, permite que você faça upload e compartilhe apresentações.
Perguntas é um recurso muito interessante, que possibilita a rápida elaboração de questões e pesquisas, como a que fiz sobre o Facebook e o Blackboard.
Outro recurso muito interessante é o Docs, que permite a criação colaborativa de documentos de texto. Entretanto, o documento tem que ser criado, editado e salvo no Facebook, ou seja, não são permitidos (no momento) nem upload nem download. Na verdade, esse é um dos pontos negativos do Facebook, a impossibilidade de upload e compartilhamento de documentos, como pdfs, documentos de texto e planilhas. No máximo é possível criar links para esses arquivos, fora do Facebook, já que os aplicativos existentes para compartilhamento de arquivos no Facebook, hoje, são ainda inadequados.
Proyecto Facebook foi realizado na Universidad de Buenos Aires em 2009. Piscitelli, Adaime e Binder apresentam uma descrição de sua metodologia, seu funcionamento e alguns resultados, com inúmeras reflexões e sugestões não apenas do uso do Facebook em educação, mas de redes sociais em geral. O projeto procurou construir um ambiente colaborativo e aberto em educação. Na Introdução, Piscitelli e Adaime afirmam:
O Projeto Facebook demonstrou que o que importa não é tanto os conteúdos, nem os meios ou suportes, mas uma reengenharia dramática do espaço áulico, no verdadeiro sentido da palavra.
Eles afirmam ainda que o Facebook se transformou, durante o projeto, em um alfabetizador 2.0. No texto que avalia o processo, há vários artigos interessantes, dentre os quais merece destaque Compreender las Redes Sociales como Ambientes Mediaticos.
No ano passado o Facebook lançou uma série de recursos e orientações para educadores, com a página Facebook for Educators. Lá, é possível baixar por exemplo o guia Facebook for Educators.
Publicado em  por João Mattar

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Tecnologia na Educação


Como a tecnologia está presente na sua sala de aula? 

Você sabe utilizar o computador, a internet, blogs, celulares, tablets, podcasts, projetores, câmeras e outros recursos para ensinar ainda melhor os conteúdos curriculares de cada disciplina?

 Navegue nos 108 links publicados na matéria da revista NOVA escola e dê um upgrade nas suas aulas. Há material para todos os segmentos:

ACESSE A PÁGINA,CLICANDO NO LINK:

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Como utilizar o tablet em sala de aula.

Com a popularização dos tablets e do uso da tecnologia em sala de aula, vale a pena investir em atividades que realmente façam a diferença no aprendizado dos alunos. Simplesmente colocar o tablet em sala de aula não é produtivo, pelo contrário, atrapalha a concentração e rendimento dos estudantes. Por isso, as escolas e os professores devem trabalhar em conjunto para que o uso das tecnologias seja saudável, equilibrado e com objetivos claros.



Tablets em sala de aula: Atividades de Produção

Google Docs
Crie um projeto de escrita colaborativa em que todos os alunos são envolvidos na confecção de um romance.

YouTube
Os alunos podem produzir vídeos de resumo e explicação daquilo que aprenderam durante o semestre ou sobre profissões que desejam seguir.

Instagram
Colete evidências visuais de um problema (como o trânsito) ou evento usando o Instagram.

Google Maps
Demonstre como uma filosofia ou ideia é espalhada pelas diferentes culturas usando o Google Maps.


6 motivos para usar tablets na sala de aula


1) Nos tablets fica fácil mostrar textos e apresentações
O gadget oferece uma experiência de e-books única com sons, vídeos e imagens. Esses elementos são impossíveis de serem incorporados em livros impressos. Ler sobre música? Não é possível escutá-la no gadget. Por que ver uma imagem de discurso se com um toque é possível vê-lo? O resultado de usar esse tipo de aparelho é uma experiência mais integrada que deixará os estudantes mais entusiasmados e atentos.

2) Os alunos estão prontos para a tecnologia
Ainda que os tablets sejam um fenômeno recente, muitos estudantes já usam tecnologias como smartphones há muito tempo e já estão acostumados com a tecnologia touch screen. As escolas e universidades não utilizarem a tecnologia já existente desestimula os estudantes.
Muitos já estão acostumados a usar o gadget em tarefas além de jogos e acesso a redes sociais. De acordo pesquisa realizada pela Nielsen, 35% dos usuários do gadget já não usa muito seus computadores e 32% de usuários de notebooks e computadores também já optam por trocar de plataforma.

3) O gadget cabe na vida dos alunos
O tablet é fino e leve, o que facilita muito o transporte de casa para a aula. Além disso, a bateria não acaba rápido evitando assim transportar o carregador junto. Esqueceu o que o professor disse na aula? É possível escutar todo o áudio e pegar as melhores anotações mais calmamente em casa.

4) Desenvolvimento de softwares
Muitos softwares estão sendo desenvolvidos especialmente para tablets. Eles estão muito compatíveis com as aulas, pois permitem acesso a conteúdos online, entre outros. Um aplicativo que pode ser muito útil é o Blackboard que passa todas as informações escritas na lousa para o aparelho dos estudantes.

5) Tablets integram tendências
Os estudantes buscam aprender as informações com novas experiências e os tablets se alinham a esse desejo devido à portabilidade e conectividade que eles proporcionam. Os estudantes podem, então, trabalhar em qualquer lugar do campus ou da escola e tem a certeza de que o trabalho está salvo na central e acessível em qualquer aparelho.

6) O gadget se torna a cada dia mais disponível
Um dos principais motivos da demora do tablet para entrar no campo da educação foi que não era acessível a toda população. Entretanto esse cenário começa a ser modificado especialmente pela diminuição do preço de custo e do surgimento de outros modelos e marcas.

Como administrar tablets em sala de aula

Uma sala de aula cheia de tablets e outros aplicativos pode se transformar em uma grande confusão. Conheça algumas dicas para que isso não aconteça
Se uma escola decide optar pelo uso de tablets em sala de aula, deve considerar diversas questões, desde a metodologia de uso à forma como irão armazenar os equipamentos. Pensar nisso é muito importante, pois esses fatores influenciam diretamente o sucesso ou fracasso do investimento realizado. Além disso, alunos e educadores devem estar com objetivos e estratégias de ensino e aprendizado alinhados. Dessa forma, os regulamentos serão respeitados e aula poderá render com eficiência garantida.

Acesso em 27/09/2013

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Dez dicas para os iniciantes dos tablets


A melhor maneira é testar as funcionalidades do aparelho

Quem é novato no mundo dos tablets e não sabe por onde começar não precisa entrar em desespero. Selecionamos algumas dicas básicas para você conhecer melhor o equipamento e facilitar a sua vida.

A internet também pode ser uma mão na roda, sugere o consultor de tecnologia Gilberto Sudré. "Existem fóruns, listas de discussão e vídeos que podem ajudar a pessoa com alguma dificuldade. Até mesmo o Google é uma boa ferramenta. Basta colocar no campo de busca, por exemplo, ?como fazer para ler um livro eletrônico?. Geralmente outro usuário já passou pelo mesmo problema", explica o consultor.
 

As dúvidas podem ser muitas, principalmente para quem nunca teve um aparelho com tela sensível ao toque, como o tablet. Algumas expressões como   "pinça para zoom" e a diferença entre os movimentos de "rolar" e "deslizar" os dedos também podem assustar, mas apesar de alguns desses gestos possuírem nomes estranhos, eles são fáceis de manusear.

A melhor forma de aprender a utilizar o aparelho é testando as funcionalidades por conta própria, afirma Sudré. "A pessoa vai aprendendo de acordo com as necessidade do cotidiano. Se o usuário precisa responder a 50 e-mails por dia, por exemplo, o ideal é comprar acessórios como um teclado externo", sugere.



Conheça melhor o aparelho

TOQUE, SEGURE E ARRASTE
Para algumas funções, como destacar um texto, copiar e colar, ou apagar e mover aplicativos, você vai precisar tocar e segurar seu dedo apertado na tela do tablet. Você pode tocar, segurar, e, enquanto segura, arrastar seu dedo para aumentar ou diminuir a área destacada

ROLAR E DESLIZAR
Arraste seu dedo pela tela, para cima, para baixo, para a esquerda ou direita, para fazer o movimento de deslizar. Deslizar é uma das ferramentas básica e um dos gestos mais fáceis de se aprender. Você usa o movimento para a esquerda ou direita para navegar entre as páginas de aplicativos na tela "Início", ou para cima ou para baixo para ler um texto, por exemplo. Rolar é o mesmo que deslizar seu dedo, só que de modo mais rápido

PINÇA
 
Para dar "zoom in" ou "zoom out", você vai usar o gesto de pinça (também chamado, às vezes, de "pinça para zoom"). Para dar "zoom in" ou para abrir algo, coloque seu polegar e dedo indicador, posicionados juntos, na tela e separe-os. Para dar "zoom out" faça o oposto: comece com os dedos abertos e então junte-os

ROTAÇÃO
Com dois ou mais dedos, você pode até girar alguns elementos. Apenas segure dois dedos apertados na tela, e faça um gesto circular no sentido horário ou anti-horário

NAVEGAÇÃO
Sem aplicativos, seu aparelho não seria tão divertido. O tablet já vem com alguns programas e ainda fornece acesso à loja virtual. Confira com um rápido olhar sobre como abrir, fechar, gerenciar e apagar seus aplicativos. Após ligar e desbloquear seu tablet, a primeira coisa que você vai ver é a tela "Início"

INÍCIO
A tela "Início" é onde ficam seus aplicativos. Como só cabem um número limitado nesse espaço, você pode ter várias telas desse tipo, ou páginas, para organizar seus aplicativos. Deslize o dedo para a esquerda ou direita para navegar por elas

ABRIR E FECHAR
Quer rodar um aplicativo? Para abri-lo, tudo que você precisa fazer é tocar no seu ícone. Uma vez aberto, você pode voltar para a tela "Início" a qualquer momento ao apertar o botão "Início"

PASTAS
Crie pastas para os aplicativos não ficarem espalhados na tela. Comece tocando e segurando o dedo em qualquer aplicativo para entrar no modo de edição; após os ícones começarem a se agitar, arraste um aplicativo para cima de outro. Quando você soltá-lo, será criada a pasta, que vai abrir e mostrar os dois aplicativos

COPIAR E COLAR
 
Uma vez que você toca, segura e solta seu texto, vai ver as opções a seguir: Selecionar (para uma palavra) e Selecionar Tudo (para selecionar tudo). Escolha uma delas, e então selecione Cortar, Copiar, ou Colar, ou até mesmo uma palavra de substituição, se você tiver destacado uma palavra escrita errada. Para colar uma palavra, apenas posicione seu cursor ao tocar, então segure-o apertando por alguns segundos até que apareça a opção pop-up Cortar, Copiar e Colar

TEXTO
Para selecionar um texto não editável, apenas toque e segure apertando na palavra ou frase que você gostaria de selecionar. Se o texto é editável, dê um toque duplo na palavra

Daniella Zanotti
dzanotti@redegazeta.com.br