quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Professor é chave para o sucesso no uso de tecnologia na sala de aula

Programas do MEC focam na distribuição de ferramentas para docentes e cursos de formação para ajudá-los a adaptar tecnologias à rotina

O uso das tecnologias em sala de aula – considerado um caminho sem volta por especialistas em educação – depende essencialmente dos professores para dar certo. Por isso, eles se tornaram o grande alvo dos programas atuais do Ministério da Educação para promover o aproveitamento de ferramentas tecnológicas nas escolas.
Das primeiras experiências com a distribuição de laboratórios de informática à mudança de estratégia depois do projeto piloto do Um Computador por Aluno, a formação de professores para o tema não perdeu força. O Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo), que centraliza as estratégias do governo federal na área, capacitou 644.983 docentes desde 2008.
De acordo com o Ministério da Educação, todos os cursos solicitados por estados e municípios para capacitação de educadores para o uso de tecnologias em sala de aula continuam sendo financiados. Só este ano, a expectativa é de que 4,9 mil professores façam os cursos, ministrados em 845 Núcleos de Tecnologia Educacional estaduais.
As experiências – bem sucedidas ou não – mostraram que, se o professor não se apropriar das tecnologias e perceber os ganhos reais para a prática pedagógica com as ferramentas, elas se tornam apenas um amontoado de caixas nas escolas. Para o professor Gilberto Lacerda, do Departamento de Métodos e Técnicas da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), o professor é o ator central do processo de inserção das tecnologias na escola.
“Mesmo que todos os alunos tenham computadores, se o professor não é capaz de fazer uma relação educativa consistente do seu trabalho e as ferramentas, nada funciona. O professor é o elemento mais importante, porque ele é quem dá o sentido pedagógico às coisas. Qualquer recurso tecnológico tem de ser dominado por ele primeiro”, afirma o pesquisador.
Tablets para docentes
ALAN SAMPAIO/iG BRASILIA
Educadores que já receberam o tablets criticam a capacidade de armazenamento, a lentidão do sistema e a falta de conectividade do equipamento
Desde 2012, o MEC passou a investir em outra iniciativa para modernizar a sala de aula: os tablets. Os equipamentos portáteis, com tela de 7 ou 10 polegadas, têm visor multitoque, câmera e microfone embutidos e serão distribuídos para os professores. Quando chegam às mãos dos docentes, já estão carregados de materiais multimídia.
“Estamos distribuindo tecnologias que, integradas, podem facilitar o dia a dia do professor. O tablet dá acesso a conteúdos digitais e mobilidade”, garante a diretora de Formulação de Conteúdos Educacionais do MEC, Mônica Gardelli Franco. Junto com os tablets, a proposta prevê a entrega de lousas eletrônicas, que possam se comunicar com os equipamentos do professor, ou computadores e projetores.
Os primeiros professores a receber os tablets serão os do ensino médio. Até julho de 2013, o governo federal bancou 378 mil equipamentos e os estados adquiriram outros 347 mil. Só o MEC investiu R$ 115 milhões. Da mesma forma que no UCA, o ministério realizou um pregão nacional para ajudar estados e municípios interessados em espalhar os equipamentos para professores de outras etapas ou até para alunos a baratear custos com a aquisição.
Para participar da primeira leva de distribuição dos tablets financiados pelo governo federal, as redes de ensino precisavam contemplar escolas urbanas de ensino médio, ter internet banda larga, laboratório do Proinfo e rede sem fio (wi-fi). Os contratos são assinados pelas próprias empresas e as redes estaduais de ensino e o tempo de entrega depende disso.
Dados do ministério mostram que, no primeiro semestre, 275 mil tablets foram distribuídos às redes. Entre a compra e a entrega, é exigido um tempo para carregamento de materiais didáticos nos equipamentos e dispositivos de segurança. Além da formação já oferecida pelo Proinfo, a partir do segundo semestre, o MEC vai abrir um curso de especialização de 360 horas em Educação para Cultura Digital.
Dentro e fora da sala de aula
Uma pesquisa divulgada em maio deste ano pelo Comitê Gestor da Internet quebrou um dos grandes mitos ainda usados como argumento para explicar o pouco uso de tecnologias na sala de aula: a falta de conhecimento do professor. Segundo o estudo TIC Educação 2012, que entrevistou 1,5 mil professores de 856 escolas de todo o país, os docentes utilizam sim a internet em suas atividades diárias e reconhecem benefícios na utilização desses materiais.
Grande parte das dificuldades, reconhecidas pelos próprios professores e apontadas pelos pesquisadores, está na adaptação do uso das tecnologias às rotinas. “Professores são cidadãos de dois mundos: usam as tecnologias fora da escola, frequentam blogs, redes sociais e, dentro da escola, não sabem como usá-las de maneira pedagógica”, afirma Lacerda.
Na opinião de Marcelo Pinto de Assis, formador do Núcleo de Tecnologia Educacional de Taguatinga, no DF, responsável pela formação dos professores, seria importante ter coordenadores para auxiliar os docentes na elaboração de atividades em todas as escolas. “A aprendizagem e a utilização melhorariam muito”, diz.
Em um dia de formação de educadores da rede do DF, professores relataram ao iG que entendem a importância da tecnologia para “não fugir da realidade dos alunos”. Mas admitiram que ainda não veem quais as diferenças entre o notebook – que haviam recebido há pouco tempo – e os tablets no cotidiano escolar.
“Na sala, o tablet não funciona. A internet é lenta, ele é lento, não conseguimos baixar os aplicativos. O que ganhei está guardado, porque já tenho notebook. Não conheço ninguém que está usando em sala”, afirma a professora Ana Lúcia Bontempo, do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte (CEMTN).

Lacerda critica a falta de disciplinas, ainda dentro dos cursos de graduação, que preparem os professores para esse novo mundo. Lacerda ressalta que, enquanto governos mudam políticas, distribuem diferentes tecnologias às escolas, os currículos dos cursos de graduação se mantém os mesmos.Falhas na formação
“Os professores em exercício não foram preparados para usar tecnologias digitais em sala e os que ainda estão na graduação também não estão sendo preparados. A educação continuada não resolve uma falha de formação inicial. As faculdades de educação das universidades deveriam ser verdadeiros laboratórios de inovação pedagógica”, critica.
Na pesquisa do Comitê, os professores entrevistados apontam as mesmas críticas. Apenas 44% deles disseram ter cursado alguma disciplina sobre uso do computador e internet e 79% afirmaram que o apoio para o desenvolvimento dessas habilidades vem de outros educadores e leitura. Quando há resistências dos docentes, os argumentos são a falta de tempo e o medo de eles terem menos conhecimento da ferramenta que os alunos.
Eliane Carneiro, coordenadora de mídias educacionais da Secretaria de Educação do Distrito Federal, conta que as formações oferecidas na rede são voluntárias. A proposta dos encontros, organizados pelos NTEs, é ajudar o professor a adaptar as ferramentas aos componentes curriculares.
Este ano, no DF, foram distribuídos 3.051 tablets para os professores do ensino médio. Para aproveitar todas as funcionalidades, Eliane reconhece que é preciso melhorar a infraestrutura das escolas, especialmente de internet, e adquirir telas interativas para as salas de aulas. “Há professores usando os equipamentos em sala, mas ainda é muito pessoal. Precisamos de mais tempo para colher resultados”, pondera Eliane.
Por Priscilla Borges , iG Brasília

sábado, 24 de agosto de 2013


A lição digital


Do computador à lousa digital, pesquisas inéditas mostram quando e como a tecnologia realmente funciona na escola.
PLUGADOS 
Alunos do 6º ano da Graded School, de São Paulo. Pesquisa em bancos de dados e vídeos para aprender sobre fotossíntese
Poucos segundos depois de bater o sinal que anunciava o início da aula de ciências, os alunos do 6º ano começaram a entrar na classe da professora Leika Procopiak, cada um carregando seu próprio laptop, trazido de casa. Ao se acomodar nas mesas, nenhum deles tirou da mochila um caderno ou um livro. Abriram seus computadores, conectaram-se à internet (sem fio e de alta velocidade) e estavam prontos para aprender a lição do dia: fotossíntese. “Cada dupla decide quais das atividades fará hoje”, disse ela, no início da aula.
Sem usar a lousa e movimentando-se pela sala, Leika passou os 80 minutos seguintes orientando pesquisas em bancos internacionais de dados on-line sobre fontes de energia. Ajudou a fazer simulações gráficas de como variações da luz e da temperatura podem afetar o resultado da fotossíntese. Corrigiu exercícios propostos a partir de vídeos a que os alunos assistiram em sites especializados na web. Depois, cada dupla de alunos produziu um relatório, compartilhado com os colegas e com a professora pelo serviço de arquivos on-line Google Docs. O sinal marcando o fim da aula bateu e nenhum caderno saíra das mochilas.
Essa aula aconteceu na Graded School, uma das melhores escolas de São Paulo. É o tipo de atividade com que sonham pais deslumbrados com a parafernália tecnológica que atualmente é alardeada por colégios particulares. Escolas que muitas vezes cobram mensalidades mais altas por isso. Há mais de 25 anos tenta-se comprovar a eficácia do uso da tecnologia no ensino. Mas depois de tanto tempo, e de tanto marketing, ainda resta a pergunta: usar tecnologia para ensinar faz os alunos aprender mais?

A resposta é sim. Dois estudos inéditos demonstram como a tecnologia ajudou a melhorar as notas de alunos da rede pública. A Fundação Carlos Chagas (FCC) acaba de concluir uma avaliação dos alunos de todas as escolas públicas do município de José de Freitas, no interior do Piauí, que desde o início de 2009 estudam com o apoio de lousas interativas, laptops individuais e softwares educativos. De acordo com o estudo, esses alunos melhoraram sua média de matemática em 8,3 pontos, enquanto os que não usaram a tecnologia avançaram apenas 0,2 ponto. O segundo estudo, da Unesco, braço das Nações Unidas para a educação, avaliou o desempenho de alunos de escolas públicas de Hortolândia, em São Paulo, que usaram salas de aula com lousa digital e um computador por aluno. O avanço foi de duas a sete vezes em relação aos colegas em salas de aula comuns.



O sucesso, porém, depende de como a tecnologia é usada. Não adianta trocar o caderno por notebook ou tablet sem ter estratégias e conteúdo para usá-los. Isso ficou claro em alguns fracassos no uso dos computadores. O Banco Mundial divulgou, no fim do ano passado, a avaliação de um programa do governo colombiano que distribuiu máquinas para 2 milhões de alunos. O impacto nas notas de espanhol e matemática foi próximo de zero. Em alguns casos, as notas até pioram depois da chegada dos aparelhos. Em 2007, uma pesquisa do Ministério da Educação do Brasil mostrou que alunos que estudaram, por três anos, em escolas com computador estavam pelo menos seis meses atrasados no aprendizado em relação aos outros. Em ambos os casos, os pesquisadores se limitaram a contar se havia computador na escola. Não avaliaram se as máquinas eram usadas para dar algum conteúdo, além dos cursos de processadores de texto e planilhas. 


É por isso que, nos países mais adiantados na implantação de tecnologia, a discussão hoje é como usar a tecnologia da melhor forma. Nos países ricos, a questão do acesso às máquinas foi superada. Cerca de 97% da rede pública americana tem um computador por aluno. Na Alemanha, mais de 30 mil escolas estão equipadas desde 2001. Mas, depois de tanto tempo usando computador na sala de aula, as estatísticas de aprendizado nacionais não melhoraram significativamente. A pergunta é como usar a tecnologia de um jeito diferente. A Inglaterra criou um departamento só para pesquisar e avaliar o uso inovador da tecnologia em sala de aula. Na Coreia do Sul, o governo percebeu que, sem um conteúdo curricular fortemente relacionado à tecnologia, ela teria pouco efeito. Começou a produzir novos materiais didáticos para os computadores. “Ainda tendemos a conceber o papel da tecnologia como algo a que basta o aluno ter acesso que as coisas vão melhorar”, afirma o americano Mark Weston, estrategista educacional da fábrica de computadores Dell. “Essa era a ideia há 30 anos, mas agora sabemos que também é preciso ter boas práticas de ensino.” 

Camila Guimarães. Com Letícia Sorg
Fonte: Revista Época

Para saber mais acesse:http://www.edutec.net.br/?secao=77439&categoria=120349&id_noticia=300925
Artigo publicado em http://www.edutec.net.br

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Como anda o  uso das tecnologias na sala de aula ? 



Uma das edições da pesquisa TIC Educação feitas neste ano, fez um balanço sobre a presença da tecnologia nas escolas. O levantamento foi realizado em 856 escolas públicas e privadas do Brasil e os resultados mostram como os educadores e os alunos têm se relacionado com a tecnologia em sala de aula:

Das escolas públicas incluídas na pesquisa, 99% possuem computador e 88% delas têm acesso à internet. Porém, apenas 7% das instituições possuem os computadores dentro da sala de aula.

Os resultados da pergunta “Para que os professores usam o computador?”, mostraram que 67% usam para praticar conteúdos expostos em aula e outros 49%, para aulas expositivas. Um dado que preocupou foi que a maior parte dos docentes recorre a outros educadores para obter apoio para o uso da tecnologia. Isso evidencia a falta de preparação dos professores para saberem usufruir das tecnologias como ferramenta de ensino.
A boa notícia é que mais professores estão começando a ter acesso a essas ferramentas, o que tende a aumentar cada vez mais. Os alunos também estão tendo maior acesso, são 62% dos estudantes de escolas públicas que possuem computador em casa, sendo que a maior parte deles aprendeu a usar sozinho. Esses dados nos mostram que as escolas estão adotando as tecnologias para auxiliar no aprendizado. O ponto principal que deve ser tratado com maior atenção é o treinamento dos professores para que saibam como aplicar suas atividades nos computadores, tablets, etc.

16/08/2013 - Publicado em Educação e Tecnologia - Extraído de Blackboard Brasil

sábado, 17 de agosto de 2013

Existem quatro funções -secretas- muito legais no seu celular que você não sabia! 



Veja o que ele pode fazer por você:

Emergência I

O número universal de emergência para celular é 112!
Se você estiver fora da área de cobertura de sua operadora e tiver alguma emergência, disque 112 e o celular irá procurar conexão com qualquer operadora possível para enviar o número de emergência para você, e o mais interessante é que o número 112 pode ser digitado mesmo se o teclado estiver travado.
Experimente!

Emergência II

Você já trancou seu carro com a chave dentro? Seu carro abre com controle remoto? Bom motivo para ter um celular. Se você trancar seu carro com a chave dentro e a chave reserva estiver em sua casa, ligue pelo seu celular, para o celular de alguém que esteja lá. Segure seu celular cerca de 30 cm próximo à porta do seu carro e peça que a pessoa acione o controle da chave reserva, segurando o controle perto do celular dela. Isso irá destrancar seu carro, evitando de alguém ter que ir até onde você esteja, ou tendo que chamar socorro. Distância não é impedimento. Você pode estar a milhares de quilômetros de casa, e ainda assim terá seu carro destrancado.

Emergência III *3370#

Vamos imaginar que a bateria do seu celular esteja fraca. Par ativar, pressione as teclas: *3370#
Seu celular irá acionar a reserva e você terá de volta 50% de sua bateria. Essa reserva será recarregada na próxima vez que você carregar a bateria.

Emergência IV *#06#*

Para conhecer o número de série do seu celular, pressione os seguintes dígitos: *#06#* Um código de 15 dígitos aparecerá. Este número é único. Anote e guarde em algum lugar seguro. Se seu celular for roubado, ligue para sua operadora e dê esse código. Assim eles conseguirão bloquear seu celular e* o ladrão não conseguirá usá-lo de forma alguma*. Talvez você fique sem o seu celular, mas pelo menos saberá que ninguém mais poderá usá-lo.

#Compartilhe!
Retirado do Facebook

  
OBSERVAÇÃO: Testei apenas a emergência IV, realmente o código aparece!Se alguém tiver notícias das outras, peço que poste sua experiência nos comentários.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Pesquisa inglesa indica a hora de menor 
produtividade do dia
A empresa inglesa London Offices entrevistou 420 organizações com o objetivo de detectar os horários de maior e menor produtividade durante o dia de trabalho. A hora em que menos se produz é às 14h55. É aquele momento no qual os funcionários se levantam da sua mesa para espairecer. Quando faltam uns cinco minutos para as 15h, o sono bate, a concentração se esvai e a necessidade de tomar um café ou comer um chocolate chega com força. Isso vale para funcionários que atuam no horário comercial das 9h às 17h. Estes, ainda segundo a pesquisa, têm seu pico de produtividade às 10h26m, depois que já responderam a todos os seus e-mails e planejaram as tarefas do dia.
A pesquisa diz ainda que é no horário das 14h55m que muitos profissionais se distraem de suas funções e entram nas redes sociais ou começam a planejar os eventos sociais da noite ou do fim de semana.
Devido a esse fato, cada vez mais empresas vêm percebendo que permitir que seu funcionário descanse contribui, de fato, para o aumento da produtividade. Os espaços de lazer e descontração, que incluem sofás, poltronas, televisões e mesas de jogo, popularizados por empresas como o Google, ganham força por aqui.
Fonte:
Globo OnLine, editoria Boa Chance, página 03, dia 14/07/2013.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Código de barras – Pura Matemática!


código inicial
Código de barras é uma marca presente em todos os produtos hoje em dia. Mas, você sabe como ele funciona? Você já teve a curiosidade de saber o que aquelas barras e os dígitos representam? Pois bem. Agora você terá a oportunidade de verificar que Código de Barra é pura Matemática!
código de barras UPC (em inglês Universal Product Code) nada mais é do que a representação gráfica da sequência de algarismos que vem impressa logo abaixo das barras. O sistema de barras foi originalmente criado nos Estados Unidos em 1973 pela empresa UCC – Uniform Code Council, para auxiliar os mercados a aumentar a velocidade do processo de verificação na saída de produtos e melhorar o controle de inventário. Mais tarde, constatou-se a eficiência desse tipo de código e sua utilização foi estendida para todo o varejo rapidamente. Foi adotado na Europa três anos depois e no Brasil.
A vantagem das barras é que elas podem ser identificadas rapidamente, e sem risco de erros, por aparelhos decodificadores portáteis de leitura óptica, uma espécie de scanner, como os usados pelos caixas de supermercados. Mas o que realmente importa para identificar o produto é sua sequência numérica, que também pode ser digitada manualmente pelos caixas ou operador. Esse número funciona como uma espécie de RG do produto. Como não existem duas pessoas com o mesmo RG, não existem dois produtos diferentes com o mesmo número. A EAN é a organização internacional que gerencia a distribuição dos códigos no mundo e tem uma representação no Brasil.
2.scaner
Mas, enquanto os americanos usam uma sequência numérica de 12 dígitos (EAN–12), os europeus optaram por um padrão com 13 (EAN–13), que foi adotado no resto do mundo, inclusive no Brasil. Existem ainda outros tipos de códigos especiais, como o formado por 14 dígitos (EAN–14), usado em caixas de papelão para informar a quantidade de produtos guardados) e o de 8 dígitos (EAN–8) utilizado quando a embalagem do produto é muito pequena). Veja alguns tipos:
3 4 5 6
Linguagem cifrada: O aparelho de leitura óptica emite um raio vermelho que percorre todas as barras (representação gráfica do código binário).  Através da luz refletida pelos módulos que compõem o espaço, ou pela ausência dos mesmos, o leitor interpreta o código. A interpretação acontece através do uso de um conversor analógico/digital que transforma os sinais analógicos produzidos pela luz recebida por meio de um sensor fotoelétrico, em um sinal digital (sucessão de 0 e 1 em forma de pulso). Na ausência de luz a reflexão gera outro sinal que caracteriza a barra, assim, cada caractere do código é interpretado como um número binário e cada módulo reproduz um dígito 0 para espaço em branco e 1 para barra, onde a luz não é refletida. Uma barra escura mais grossa que as outras é, na verdade, a somatória de vários traços pretos. O mesmo princípio vale para as barras brancas ou espaços. Falando em código binário, você já assistiu ao vídeo ‘O hit dos Bits’? Assista clicando aqui!
Vejamos como exemplo a leitura de um código de barras do sistema mais comum, desenvolvido na Europa e utilizado no Brasil, que usa 13 algarismos para cada produto:
7
Aviso inicial: As duplas de barras mais compridas são uma sinalização, fazem separação indicando que a seguir vem o código do produto. As barras e seus respectivos algarismos não ficam alinhados – por isso o número 7 vem antes das barras de sinalização.
Registro nacional: Os três primeiros números (789) indicam que o produto foi cadastrado no Brasil, apesar de não, necessariamente, ter sido fabricado aqui. Cada país tem uma combinação própria. A da Argentina, por exemplo, é 779.
RG do fabricante: A segunda sequência de números (99999), que pode variar de quatro a sete algarismos, é a identificação da empresa fabricante. Esse número é fornecido por uma organização internacional, a EAN, que faz o controle para que não sejam distribuídos números iguais.
RG do produto: A terceira sequência (1234) identifica o produto em si. A numeração varia conforme o tipo, o tamanho, a quantidade, o peso e a embalagem do produto – um refrigerante em lata, por exemplo, tem uma sequência diferente de um em garrafa.
Checagem final: O último número (9) é um dígito verificador. Ao ler todo o código do produto, o computador faz um cálculo simples, somando, dividindo e multiplicando os dígitos anteriores. Se a leitura estiver correta, o resultado desse cálculo é igual ao do dígito verificador. Vejamos como foi encontrado o código verificador 9 do código EAN–13 do exemplo:
Como se trata de um código de 13 dígitos, ou seja, um código EAN–13, 1 e 3 serão os fatores que usaremos para multiplicar os outros 12 dígitos do código de barras (789999991234), na sequência, obtendo a soma desses produtos, assim:
7 x + 8 x + 9 x + 9 x + 9 x + 9 x + 9 x + 9 x + 1 x + 2 x + 3 x + 4 x 3 = 171
Ache o múltiplo de 10 mais próximo da soma dos produtos, que seja maior ou igual a essa soma(171): Neste caso é 180.
Subtraia desse múltiplo (180) a soma dos produtos (171): 180 – 171 = 9, que é o código verificador procurado.
Assim, o código de barras completo é: 789 99999 1234 9.
Pronto! Constitui uma ótima terapia, não somente efetuar o calcula do código verificador dos códigos de barra de produtos que entram na sua casa, mas estudar os padrões existentes nos diversos tipos de códigos de barras existentes. Pesquise, por exemplo, se o método utilizado para o cálculo do D.V. dos códigos de barras EAN–12, EAN–14, é o mesmo utilizado no cálculo acima.
Mas, peraê! Esse Digito Verificador (D.V.) também é utilizado em documentos: RG, CPF, CNPJ, Título de Eleitos, números de processos, conta bancária, etc. Os processos utilizados para o cálculo desses dígitos podem, nesses casos, variar de um documento para outro e é muito interessante. Veja como acessando http://ghiorzi.org/cgcancpf.htm
Um abraço e até a próxima!
Por Samuel Oliveira de Jesus
Professor de Matemática
Fontes de pesquisas, todos acessados em 29 de julho de 2013.

POSTADO EM 31/07/2013 no blog: http://oprofessorweb.wordpress.com

sexta-feira, 9 de agosto de 2013


PROFESSORES UTILIZAM A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA DE ENSINO!!



Vejam a reportagem exibida no Jornal da Band de uma experiência bem sucedida na utilização da Tecnologia na Educação, em São Paulo.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013



SERÁ QUE NOSSOS ALUNOS SÃO MULTIMÍDIAS?


                                                             Vídeo: www.blackboard.com/Brasil

NÓS, PROFESSORES, ESTAMOS PREPARADOS PARA AJUDÁ-LOS?


sábado, 3 de agosto de 2013

As redes sociais como aliadas da aprendizagem
O uso das redes sociais, usufruídas de forma consciente, concebe-se como verdadeiro aliado da aprendizagem.


As redes sociais podem se transformar em verdadeiras aliadas da aprendizagem, desde que utilizadas de forma consciente e mediadas pelo educador
Imagine a situação: um educador se dirige a seus alunos com o intuito de descobrir quantos deles possuem perfis nas redes sociais. É possível imaginar uma cena na qual quase todas (para não dizer todas, por completo) as mãos estariam erguidas, no sentido de afirmar que ali, ali mesmo, boa parte usufrui de tal recurso tecnológico. Assim, não há como negar que essa se trata de uma realidade imutável.
Em face dela, eis que um questionamento emerge de maneira relevante: como fazer das redes sociais ferramentas aliadas da aprendizagem? Respostas a tal indagação por certo se tornam plausíveis à medida que um dos atributos do educador é buscar meios, subsídios, os quais lhe proporcionarão a eficácia necessária à concretização dos objetivos a que se propõe, mediante a relação de ensino x aprendizagem. Um deles, por excelência, é fazer com que os educandos se sintam motivados a adquirir o conhecimento de que tanto precisam – dada a condição de que atualmente se mostram mais “exigentes” do que nunca. Dessa forma, por que não fazer do espaço virtual um campo fecundo? Pois, mais do que entreter, elas também podem atuar como forma de interação, tornando-se um dispositivo valioso do qual pode se valer o educador no sentido de facilitar seu trabalho em sala de aula.

Com base nessa premissa, o presente artigo tem por finalidade abordar os aspectos benéficos proporcionados pelo uso das redes sociais, desde que utilizadas de forma consciente por ambas as partes (docente x educandos). O primeiro aspecto que deve se levar em conta diz respeito ao contato estabelecido entre o educador e os alunos por intermédio dessas redes. Se tal espaço se concebe como “público”, a imagem do professor, enquanto profissional, deve ser consideravelmente preservada, no sentido de que o professor deve ser concebido como tal dentro e fora de escola. Assim, a forma como deverá proceder não é a mesma que se manifesta dentre um grupo de amigos íntimos. Certa disso, Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática, afirma:

“O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes”.

Nesse viés de conduta, o educador pode orientar os educandos no sentido de lhes incutir que os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut atuam como importantes espaços para troca de informações acerca dos conteúdos ministrados em sala de aula. Assim, neles imersos, os alunos poderão ter a oportunidade de indicar links, páginas de instituições, vídeos, reportagens interessantes, as quais poderão, em muito, contribuir para o avanço da aprendizagem. Mas, em meio a esse ínterim, algo é incontestável: a presença do professor como mediador das relações.

De posse das informações colhidas, torna-se propício o momento para sugerir um debate virtual cujo tema pode ser um fato polêmico, atual. Tal procedimento permite que os mais tímidos se posicionem frente à turma e desenvolvam a capacidade argumentativa, tão útil quanto necessária.
Outro aspecto, também benéfico, reside no fato de que o calendário das atividades, tais como a entrega de trabalhos (não excluindo a rotina manifestada no interior da sala de aula, pois isso deve ser concebido apenas como complemento), visitas a peças teatrais, visitas a cinemas, enfim, novidades acerca do universo cultural, podem ser retratados por meio do “Meu calendário” e “eventos”, disponibilizados pelo Facebook. Quanto às dúvidas que forem surgindo, por que não compartilhá-las e, sobretudo, saná-las num espaço a elas destinado? O chat, por exemplo. Contudo, esse não pode ser o único meio de auxiliar os educandos nas necessidades diárias.

Dessa forma, muito já se falou em interação. Vamos, portanto, aos cuidados que se deve ter ao fazer uso do benefício em questão. O primeiro deles é estabelecer regras previamente, as quais devem atuar como um código de conduta. Assim, quem desrespeitá-las estará sujeito (a) a punições cabíveis ao ato. As verdadeiras intenções de se utilizar as redes sociais como aliadas da aprendizagem precisam estar claras para os pais, de modo a não correr o risco de interpretações errôneas.

Por último, sempre haverá aqueles educandos, ainda que em menor proporção, que não usam esses recursos tecnológicos. Dada essa realidade, torna-se imprescindível o fato de eles não se sentirem excluídos, por isso o ideal é fazer uso dessas ferramentas disponibilizadas pela intranet da própria escola. Assim, todos poderão ter acesso.

Por Vânia Duarte

Graduada em Letras